POLÍTICA, ÉTICA E PODER
É possível que não andem muito longe da verdade aqueles que
sugerem o facto de a cultura política atualmente prevalecente ser bastante
dominada por ideias que se diriam inspiradas em Maquiavel que, com o seu famoso
tratado O Príncipe (1513) inaugurou um determinado modo de encarar a ciência
política e, conseqüentemente, uma certa forma moderna de fazer política. Uma
dessas ideias básicas está em que a política é, antes de mais, a arte de obter
e conservar o poder. Se assim for, temos sérias razões para estarmos
preocupados com a prevalência dessa tendência cultural, uma vez que, devendo o
poder ter um valor instrumental, estaria desse modo a apresentar uma
perspectiva substantiva, ou seja, a ser um fim em si mesmo.
De fato, a política, enquanto conjunto de ações para o
governo da comunidade (pólis) deve visar a satisfação das necessidades coletiva,
que respeitam ao conjunto dos cidadãos. As necessidades coletiva devem, no
entanto, ser entendidas de acordo com dois parâmetros: por um lado, a ideia de
bem comum dos povos, que não é o mesmo que a mera soma ou aglutinação dos
interesses e necessidades setoriais, dos indivíduos, das famílias e dos diferentes
grupos sociais; por outro lado, uma boa gestão dos recursos existentes, que
tendem a ser sempre escassos, pelo que não podem ser desperdiçados.
A satisfação do bem comum implica uma perspectiva ética,
escorada em considerações de retidão, justiça e equidade, baseada no sentido de
serviço comunitário, com adequada hierarquização das prioridades, ou seja, uma
visão humanista, que se deve necessariamente transmitir à política e ao seu
instrumento fundamental, o poder político, por natureza muito sensível, já que
é dotado de capacidade coerciva, logo, susceptível de afetar os interesses, os
direitos e as liberdades dos cidadãos.
O poder não pode subsistir por si com verdadeira
legitimidade sem ser referido aos objetivos que integram a missão cívica
essencial, isto é, sem ser objeto de enquadramento ético. Assim, o uso do poder
pelo poder, que é como quem diz, a utilização da força (jurídica) pela força,
como simples afirmação de domínio e supremacia, como manifestação primária de
senhorio e de comando, de acordo com a referida inspiração maquiavélica, será
sempre injusto, mesmo anti-humano, porventura uma verdadeira aberração
civilizacional.
É a
esta luz que os cidadãos, que prezam os seus direitos e liberdades, que não
querem ser manipulados, devem apreciar em cada momento o modo como é exercido o
poder por aqueles que para isso foram escolhidos. Os detentores do poder
político têm em suas mãos um simples mandato para governar, o qual é temporário
e revogável, e está, por isso, sujeita a avaliação. Ora, tal avaliação deve ser
feita à luz das exigências éticas fundamentais que enquadram a ação política,
que condenam o oportunismo e taticismo das decisões, o cinismo e a incoerência
do discurso, a falta de sinceridade na comunicação, a manipulação da
informação, a má utilização dos recursos disponíveis, a incorreta ponderação
das necessidades coletivas e das suas prioridades, bem como, o que é pior, o
favoritismo de pessoas e de grupos específicos da sociedade
Aqui o livro de Maquiavel "O Príncipe"
ResponderExcluirhttp://www.culturabrasil.pro.br/oprincipe.htm
Ae manoel ja fiz o texto blz?
ResponderExcluirPolítica,ética e poder
ResponderExcluirO texto quer mostrar que se a política atual seguir as idéias de Maquiavel, temos sérias razões para ficarmos preocupados.A política deve visar dois objetivos:criar um bem comum para o povo e ter uma boa gestão de recursos existentes para que não sejam desperdiçados.Cada política deve ter uma visão humanista que deve afetar os direitos e deveres dos cidadãos.Como nos dias de hoje quem tem mais força (jurídica) tem o poder sobre os mais fracos.
Os políticos de hoje usam vários recursos para manipular a mente do cidadão que deve ser avaliado como candidatos mas com as amizades,favores e outras coisas os candidatos são muito favorecidos.
Grupo: Vinicius,Naiommi,Marino,Fábio.
Política, ética e poder
ResponderExcluirEncontramos a relação de convivência entre o título, com o grande escritor e político Maquiavel, falando então sobre tal poder da politica e a ciência, também falando sobre as mudanças culturais na sociedade.
A política é um conjunto de ações para o governo da comunidade, esse grupo de pessoas deve satisfazer as necessidades de todos, que tem respeito aos cidadãos. As necessidades são divididos em duas partes dois parâmetros: o 1º é a ideia de bem comum dos povos, que não é o mesmo mero sônico ou aglutição dos interesses e necessidades setoriais das pessoas da família e dos diferentes grupos sociais.
A satisfação do bem comum implica uma perspectiva ética, baseada no sentido de serviço comunitário. O poder politico para a natureza é muito sensível. já que é dotado de capacidade coerciva , logo, susceptível de afetar os interesses, os direitos e as liberdades dos cidadãos.
Explica que o politico, não pode usar o seu poder pro seu próprio uso, mas sim com objetivo de usar a sociedade em uma forma de mostrar o caráter e seu desempenho diante de seu próprio objetivo. Só assim, vamos entender que o poder, com seu próprio direito, pode ajudar a todos, com todos os cuidados devidos, sem problemas sociais.
È a esta luz que os cidadãos, que prezam os seus direitos e liberdades, devem apreciar em cada momento o modo como é exercido o poder por aqueles que para isso foram escolhidos. Os detentores do poder politico tem em suas mãos um simples mandato, o qual é temporário e revogável, e está, por isso, sujeito a avaliação. Tal avaliação deve ser feita á luz das exigências éticas, que enquadram a ação politica.
Por Exemplo:condenar o oportunismo e taticismo das decisões, o cinismo e a incoerência do discurso, o favoritismo de pessoas e de grupos específicos da sociedade.
Grupo: J.Marcello, Victor, Lucas Alves, Jorge Luiz e Chileno(Mateus).
Política, Ética e Poder
ResponderExcluirÉ possível que não andem muito longe da verdade aqueles que sugerem que a política prevalece ser dominada por ideias de Maquiavel, com o seu famoso livro '' O Príncipe '' (1513, que inaugurou um modo de encarar a ciência política e uma forma moderna de fazer política. Uma dessas ideias é que a política conserva o poder. A política em si tem o propósito de ajudar a sociedade, e não prejudicá-la. A satisfação do bem comum implica na sua ética, e formação.
O poder não pode substituir a ética e a verdade, assim o uso de força bruta,e de comando excessivo de acordo com Maquiavel será sempre injusta. E é isso que os cidadãos devem prezar, sinceridade, honestidade, e ética, na hora de escolherem seus governantes.
Grupo: Stefanie Rodrigues Costa, Brendha Vivas, Bianca de Oliveira, Fernanda Malta, e Ellen Jennifer Soares.
grupo: karol, luisa, maria vitoria, joão henrique, ana lorena, camilly, amarilio.
ResponderExcluirPolítica, ética e poder
É possível que muitos políticos se inspirem nas idéias de Maquiavel que, com seu famoso tratado O Príncipe ( 1513) inaugurou uma nova forma de encarar a ciência política e, conseqüentemente, uma certa forma moderna de fazer política. E uma das idéias básicas está que a política, antes mais, é a arte de obter e conservar o poder. E se assim for, temos razões para estarmos preocupados com a prevalência dessa tendência cultural, uma vez que, devendo o poder ter um valor instrumental, estaria desse modo a apresentar uma perspectiva substantiva.
De fato, a política deve visar a satisfação das necessidades dos cidadões e este acordo deve favorecer ou deve ser entendida pelo os dois parâmetros.
O erro foi:
ExcluirGrupo: Milene, Lauryen, Luisa, Karoline, Maria Vitoria, João Henrique, Amarilio, Ana Lorena, Camilly