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Antes do compromisso há hesitação, a oportunidade de recuar, a ineficácia permanente. Em todo ato de iniciativa (e de criação), há uma verdade elementar cujo desconhecimento destrói inúmeras idéias e planos esplêndidos: no momento em que nos comprometemos de fato, a providência age também. GOETHE
segunda-feira, 12 de dezembro de 2016
segunda-feira, 17 de outubro de 2016
Carro de Itarantim
é destaque no Encontro Estadual de Carros Antigos de Vitoria da Conquista.
Manoel
Lopes.
O
Encontro Estadual de Carros Antigos de Vitória da Conquista reuniu entusiasta
de todo estado da Bahia, contribuindo com a manutenção da cultura e história
automotiva da região Sudoeste. Realizado nos dias 15 e 16/10 no espaço Glauber
Rocha, o evento foi marcante carros raros de décadas passadas, no evento um
dos fuscas mais velho do Brasil ficou em
exposição, datado de 1949.
Um
destaque especial foi a Rural de Robson Lacerda, “Robinho” Rural que tempos
atrás fazia a alegria da família Lacerda, ficou em destaque na exposição para
deleite dos apreciadores de carros antigos. A história da Rural no Brasil é
interessante.
A Rural
Willys é um utilitário que foi produzido pela Willys
Overland nas décadas
de 1950, 1960 e1970 no Brasil. Na década de 1970,
passou a ser produzida pela Ford do Brasil, que comprou a fábrica da Willys em
1967, mantendo inalterados o nome Rural e praticamente todas as características
do veículo.
No
Brasil foram produzidas versões com tração4X4 e 4X2, com motores a
gasolina de seis cilindros em linha e cilindrada de
2.6 ou 3.0 litros (opcional). O motor de 2.6 litros, ou 161 polegadas cúbicas,
foi o primeiro motor a gasolina fabricado no Brasil e também equipava outros
veículos da fábrica Willys, como o Jeep e o Aero. O motor 3.0, utilizando o
mesmo bloco, equipava o Itamaraty. A partir do segundo semestre de 1975, até o
final da produção, em 1977, a Rural foi fabricada com motor Ford, denominado
OHC, de quatro cilindros e 2.3 litros de cilindrada. Em todas as versões, tinha
potência aproximada de 90 hp (cavalos-vapor), adequada à época e
características do veículo.
sábado, 3 de setembro de 2016
O protagonismo das mulheres Democratas.
A sociedade itarantiense, como no resto do país, é culturalmente
de predominância machista. Porém a maioria da população é feminina, mesmo assim,
percebe se que a representatividade das mulheres, no universo politico, não
chega a 10%,mas essa constatação vem sendo modificada, pois a mulher parece que vem ganhando, embora de
forma tímida, mais espaço no campo politico.
Em Itarantim, os Democratas apresentam uma proposta de politica
diferenciada, onde as minorias tem
voz: os negros, os deficientes, a população do campo e um destaque especial
para as mulheres que é maioria na população. Dados da última Pesquisa Nacional
por Amostra de Domicílio, divulgada pelo IBGE em 2013, indicam que viviam no
Brasil 103,5 milhões de mulheres, o equivalente a 51,4% da população e, mesmo
assim, tem sido ao longo da historia
desprezadas e ate mesmo esquecidas como sujeitos de direitos, e por esse
aspecto elas estão na lista dos grupos de minoria. Entendendo minoria nas palavras
de Hannah Haraddit como “não sendo associado a grupos em menor número
em uma sociedade, mas, sim, ao controle de um grupo majoritário sobre os
demais, independente da quantidade numérica.” Essa falta de protagonismo feminino
na politico é refletida no poder legislativo e também no executivo e judiciário
onde não se percebe a presença das mulheres de forma expressiva nos cargos de
poder.
Na contramão desse negativo aspecto histórico do Brasil e
consequentemente de Itarantim, os Democratas abrem um espaço importantíssimo para
as mulheres, primeiro com a Sra. Michele Martins, esposa de Paulo Construção,
que tem uma ativa participação nas tomadas de decisões do partido, depois com a
comissão feminina da campanha que vem se destacando de forma valiosa, também
não se pode deixar de relatar a aliança com o PMB (Partido da mulher
brasileira) e principalmente o grande número de mulheres itarantienses que
abraçaram a ideia dos Democratas, fazer uma politica diferenciada em que todos
tenham o mesmo tratamento.
As mulheres de Itarantim perceberam que estão diante de uma
oportunidade impar, que é reverter esse quadro desfavorável, essa oportunidade
se apresenta através dos Democratas, com suas lideranças femininas e com uma
proposta de Politica diferenciada, onde a mulher também tem voz, é essa voz que
os Democratas querem representar através de Paulo Construção.
terça-feira, 9 de agosto de 2016
Itarantim: Não ao fisiologismo político.
Algo incompreensivo no sistema
político brasileiro é a coligação. Como explicar a serventia de uma coligação?
E para piorar, em alguns municípios, a coligação beira a insanidade. Em
Itarantim o candidato a prefeito do PP, que é apoiado pelo atual gestor, tem
uma coligação que compreende treze partidos, sendo que dos treze, em nível
Estadual e Nacional, não são da mesma base ideológica - política.
Essa coligação municipal deveria
ser por motivos ideológicos ou se unirem para ganhar maior representatividade. Porém
estamos diante de uma majoritária com um projeto claro, se manter no governo
municipal, e assim, permanece com sua hegemonia de poder politico e econômico.
E a base o que ganha? Um candidato que pleiteia a prefeitura não pode ter a
obrigação de arrumar emprego para toda a base aliada, caso seja eleito, pois o
fracasso é algo certo. Pelo que é observado na coligação citada, à lei da
oferta e da procura se aplica. Quando a procura é maior que a oferta, no caso há
menos cargo do que procura, a briga por um cargo é uma constante, e isso é visto
em todo momento, a começar pela indicação para vice, que foi uma luta, uma indecisão, e só na
reta final foi decidido. Não dá para vislumbrar um governo bem sucedido, sendo
que a sua coligação é composta por um número tão grande de partidos. No
primeiro desentendimento, de qualquer natureza “o que é solido se desmancha no
ar”, pois as alianças politicas foram movidas por interesses pessoas e não de
ordem ideológicas – politicas. Precisa se acabar com o fisiologismo politico, é
preciso de políticos que defendam os seus ideais e que esses ideais sejam em
prol da população, sem troca de favores.
Itarantim
precisa de um governante sério, honesto e que não tenha, na sua base, um
arrastão de pessoas cobrando seus favores, querendo um emprego ou cargo. Um
governo que represente os anseios da população. Politica se faz com
racionalidade, com coerência e com “pé no chão”, um bom governo se constrói
para o povo e com o povo. A coligação “com a força do povo” que têm apenas três
partidos DEMOCRATAS, PMDB E PMB, representa a politica sem troca de favores,
sem compra de votos, sem “rabo preso”. É essa forma de fazer política que
ITARANTIM deseja e reconhece em PAULO CONSTRUÇÃO.
segunda-feira, 25 de julho de 2016
Os 10 Mandamentos de Maquiavel
O objetivo de escrever estes 10 mandamentos maquiavélicos, foi para tentar sintetizar a ideia de sua obra prima “O Príncipe”.
1° Zelai apenas pelos vossos próprios interesses
Escrito por: Eduardo Logan
Baseado no livro:
THOMAS, Henry - A história da Raça Humana,
Porto Alegre, 3ª edição – Ed. Globo
Maquiavel não conseguia ver o mundo como uma unidade, era cego moralmente. Para ele, a humanidade era uma legião de indivíduos ingênuos e brutos, e que esses brutos poderiam oprimir os ingênuos para alcançar os seus fins; pois, pensava ele: “A força é direito; portanto, o forte deve defender sua força e fazer leis para sua própria proteção contra os fracos. O dever do fraco é servir o forte, e o dever do forte é servir a si mesmo”.
2° Não honreis a mais ninguém além de vós mesmos
Escreveu Maquiavel: ”Aquele que é a causa da grandeza de outro é tolo. Pugnai pelos interesses de outros apenas quando puderdes fazer bom uso deles. Mas no momento em que esse outro tornar-se popular matai-o. Para o homem ambicioso é imperativo não possuir rivais.” Em sua opinião, para que um país ou nação fosse bem sucedido, se fazia necessária apenas a existência de um chefe, e que todas as outras pessoas deveriam ser escravas, ou seja, um príncipe só pode receber benefícios e nunca conceder.
3° Fazei o mal, mas fingi fazer o bem
Ele acreditava piamente no valor da insinceridade, sempre aconselhava aos estadistas a nunca serem honestos, e afirmava que ser bom é prejudicial, mas que o importante é parecer ser bom; pois, com a finalidade de preservar seu poder, o príncipe, quando necessário, deve cometer roubos, agir contra a justiça, e outras barbaridades mais, porém, os seus súditos não podem desconfiar, devem acreditar, ingenuamente, que o príncipe é uma criatura nobre, honrada e digna de reverência.
4° Cobiçai e procurai obter tudo o que puderdes
De acordo com o seu código de conduta, o príncipe deve correr atrás de tudo que ele desejar, não importando, de maneira nenhuma, os direitos dos outros, mas, avisa ele, “Roubai tudo o que puderdes e silenciai os que se queixarem; aparentai ser sempre um príncipe liberal”; ou seja, Maquiavel diz ao príncipe, que controle a sua cobiça, não porque considere isso um erro, mas porque roubar de mais de seus concidadãos pode acarretar a ira deles, e eles poderiam tramar contra o próprio príncipe. Assim, ele aconselha que roube dos estrangeiros que seriam fracos no propósito de realizar alguma vingança.
5° Sede miserável
Maquiavel aconselha que o príncipe, guarde seu dinheiro e gaste o dos outros. Afirmando que um príncipe não pode ser generoso com os seus súditos, pois, se chegar a esse ponto de tamanha generosidade, todos os seus súditos ficaram contentes, mas depois quando os seus fundos se tornarem escassos, será obrigado a aumentar os impostos do seu povo. Em se tratando do dinheiro pilhado nas guerras, com este sim, o príncipe deve ser generoso, pois desta forma, a população o louvará e estará disposta a lutar e morrer por ele em novas batalhas.
6° Sede Brutal
Um príncipe nunca pode ser suave no seu comando, tem que ser brutal, porque, escreveu Maquiavel “somente um bruto pode ser um grande rei”, do contrário, todos os que amaram a justiça, ou foram benevolentes tiveram um destino cruel. Em suas palavras: ”Um príncipe, para observar a obediência de seus súditos e o respeito de seus soldados, terá que sufocar em si o homem e desenvolver a besta.”
7° Lograi o próximo toda vez que puderdes
Ele recomenda ao príncipe que seja feroz que nem um leão e astuto que nem uma raposa. Pois, pensa ele, que para derrotar seus inimigos o príncipe deve convertê-los em brutos, e dessa forma, agir como uma raposa para obter sucesso.
8° Matai os vossos inimigos e, se for necessário os vossos amigos
Maquiavel viveu numa época onde era comum queimar pessoas nas fogueiras, só por terem uma outra religião, jogar pessoas aos leões por diversão, como se estivéssemos indo assistir à uma partida de futebol, então, matar inimigos e até mesmos assassinar os próprios amigos eram atitudes aceitas como via de regra do mundo daquele período.
9° Usai a força, em vez da bondade, ao tratardes com o próximo
Quem não se lembra da famosa frase “não quero ser amado, quero ser temido”, é nesse mandamento que ele trata desse assunto. Em suas próprias palavras ele o expressa assim:“Quando tiverdes um príncipe rival fora dos vossos domínios, fazei uma investida contra ele e destrua inteiramente as raízes de sua família”; aqui ele quis dizer, para matar todos da família sem deixar sobrevivente algum, porque, este, algum dia, pode querer se vingar do mal que você cometeu a sua família; e continua ele: “um homem ambicioso não pode ser cruel apenas em parte; sê-lo-á de um modo completo ou terá de renunciar à sua ambição. Quando tiverdes de vos apoderar de um Estado, ou de roubar um homem, deverás empregar toda a violência de uma só vez, para que o ofendido dela se esqueça depressa; por outro lado, se fordes obrigado a conceder benefícios, concedei-os pouco a pouco, a fim de que eles sejam sempre lembrados. Um tirano deve manter-se pela força e não pela boa vontade de seus súditos.”
10° Pensai exclusivamente na guerra
“Um príncipe deverá dedicar-se exclusivamente à arte de matar, pois a guerra é a única arte a que se deve dedicar um governante.” O príncipe deve estar sempre compenetrado na arte da guerra e não se distrair dela em nenhum momento. Em tempo de paz, ele deve se preparar para a guerra, todas as suas leituras, jogos e etc. tem que haver um fim de se preparar, criar estratégias, para uma futura conquista ou defesa de seus interesses, pois, no mundo maquiavélico todos os caminhos conduzem à guerra.
Este texto foi um pouco das teorias encontradas no seu livro “O Príncipe”, espero que tenham gostado, se não, critiquem o quanto quiserem, mas lembrem, sempre com respeito e palavras adequadas.
Baseado no livro:
THOMAS, Henry - A história da Raça Humana,
Porto Alegre, 3ª edição – Ed. Globo
quinta-feira, 21 de julho de 2016
O sucesso do PMD Democratas.
O Democrata de Itarantim criou um excelente instrumento de
consulta popular o PMD ( Plano Municipal de Desenvolvimento), essa ferramenta,
desde o dia 04 de julho, vem sendo usada
com o intuito de saber do povo
as suas angústias, suas dificuldades, e também
as soluções, tudo isso feito com bastante atenção e cuidado para que nada fique
de fora. O povo precisa ser ouvido nos seus mais profundos dilemas, e, é a partir dessa
consulta que o Democrata vai construir
um Projeto de Governo que contemple a real necessidade do povo.
Para tanto, foi executado um cronograma. Veja um breve recorte histórico da Execução do PMD.
“Estivemos na noite segunda-feira,
04 de julho, no Bairro Bob Kennedy, dialogando com a comunidade sobre os seus
problemas enfrentados e com o descaso da atual administração. A juventude anda
revoltada com o abandono do poder público para com o esporte, a situação
precária da rua Clério Correia de Melo, a falta de um posto médico, o descaso
com o cemitério local e principalmente o esquecimento da atual administração
para com o bairro, umas das queixas mais ouvidas nessa nossa primeira reunião
do PMD (Plano municipal de desenvolvimento)”
“Na noite de sexta-feira, 08 de
julho, na residência dos amigos Hélio e Valdelice ouvimos a comunidade da Vasco
da Gama, conhecida como Rua da Palha. Estamos atentos às demandas do nosso povo
que pediu mais atenção com aquela comunidade esquecida por gestores há décadas.
O PMD tem nos dado a oportunidade de discutirmos os problemas e sonharmos com
um futuro melhor”.
“Já na segunda-feira, 11 de
julho, conversando com a comunidade do Bairro Tancredo Neves. A população anda
na bronca com a atual administração que em todo esse tempo de gestão, nada de
novo proporcionou a um dos bairros mais populosos da nossa cidade”.
“A reunião do dia 15 de julho foi na rua Edward de Brito
Landi, na residência da Senhora Rosa e saímos muito feliz com o resultado de
mais essa reunião do PMD, pois o povo daquela comunidade apontou soluções para
problemas antigos, como por exemplo, a
iluminação da rua que é precária e também o esgotamento que precisa ser
repensado”.
“Já no penúltimo dia do PMD, o grupo visitou o Distrito de
Ribeirão do Salto, onde ouviu diversas queixas,
entre elas ressalta a falta de compromisso do gestor atual com a saúde e
a educação”.
“Já no último dia do nosso PMD, dia 19 de julho, na casa de Antônio Bacuri, ouviu se as ideias do povo, que mesmo com a chuva se fez presente e
não poderia ser diferente as reclamações se concentraram, em um governo apático,
sem direcionamento e totalmente perdido. A chuva de ideias são na direção de
compromisso com o povo”
Um Projeto de Governo que almeja sucesso precisa, antes de
qualquer coisa, saber do povo quais são os
seus maiores anseios, suas soluções e juntos (governo e povo) resolvê-los, nessa perspectiva o povo apontou vários caminhos e são esses que irão
direcionar a construção do Projeto de Governo do Democrata.
Dicas para Candidatura a Vereador/a
Em outubro elegeremos prefeito/a e vereadores/as de
nosso município e os partidos precisam definir os e as candidatas.
Dirigentes políticos buscam pessoas de prestígio em sua comunidade ou região
para se candidatarem à Câmara
Municipal. Nesse momento acende-se uma esperança: “se eu trabalhar bem e for eleito vereador, poderei fazer muita
coisa por minha cidade”. Ao conversar com amigos e vizinhos, será estimulada a
candidatar-se “porque nossa comunidade precisa de representantes honestos e
dedicados como você”. A pessoa sabe que não é fácil se eleger mas o político
que a convida diz que ela terá todo apoio do partido, inclusive o custeio do
material de campanha. Medidos os prós e os contras, a pessoa conclui “não custa
tentar: se eu for eleito, ótimo; se não for, terei feito minha parte para a
moralização da política”. O que ela não sabe, é que – com a melhor das
intenções! – ela talvez ajude a eleger os mesmos políticos que ela critica. É
que a eleição para vereador – bem como de deputados estaduais e federais –
depende de se obter o quociente eleitoral. Se você, leitor ou leitora, não
conhece este ponto da legislação brasileira, leia o texto a seguir para não se
deixar enganar por quem maneja o processo para tirar vantagens pessoais.
A quantidade de vereadores
varia entre o mínimo de 9 ao máximo de 55, conforme a população do município.
Muita gente pensa que as vagas na câmara municipal vão para os candidatos mais
votados, mas não é bem assim. Um candidato pode ser eleito ainda que receba
menos votos do que outro, desde que seu partido atinja o quociente eleitoral.
Para entender o que significa isso, imaginemos um município com 6.000
eleitores. Destes, 1.500 deixaram de votar, votaram em branco ou anularam o
voto. Ficam, então, 4.500 votos válidos. Como a câmara municipal tem 9 vagas, o
quociente eleitoral é 500 votos. (Divide-se o número de votos válidos pelo
número de vagas). Ou seja, o candidato que obtiver 500 votos ou mais será
eleito vereador nesse município.
Acontece que dificilmente um único candidato recebe
votos suficientes para chegar ao quociente eleitoral. Aí entra o partido
político: soma-se a votação de todos os candidatos do mesmo partido mais os
votos dados para a legenda. A cada soma de 500 votos o partido ganha uma vaga
para os seus candidatos. Assim, um partido cujos candidatos receberam ao todo
1.500 votos, tem 3 vagas na câmara municipal. Aí, sim, é considerada a votação
individual, pois as vagas do partido são distribuídas conforme a votação. Os
candidatos mais votados são diplomados vereadores, ficando os seguintes mais
votados como 1º, 2º e 3º suplentes. Já o partido que não tiver pelo menos 500
votos fica sem representantes na câmara municipal. Para preencher as últimas
vagas, o número de votos necessários pode ser inferior ao quociente eleitoral.
São as “sobras” que vão para os partidos que tenham feito no mínimo um
vereador.
Agora vem um detalhe muito importante da lei: ela
permite que um partido apresente um número de candidatos até 1,5 vezes superior
ao de vagas. No caso das coligações de dois ou mais partidos o número de candidatos
pode ser até 2 vezes maior do que as vagas em disputa. Em nosso exemplo, para
uma câmara com 9 vereadores, cada partido pode ter 14 candidatos, e cada
coligação pode ter 18 candidatos. Isso explica por que os partidos lançam
tantos candidatos: quanto mais votos eles trazem, mais chance tem o partido ou
coligação de atingir o quociente eleitoral e eleger os candidatos com maior
votação individual. E quem serão eles: as lideranças de comunidade, ou
políticos profissionais, experientes nas artimanhas eleitorais?
Este é o sistema eleitoral brasileiro. Está em
pauta uma Reforma política que proíba coligações em eleições proporcionais. Mas
como ela ainda não foi feita, esta é a lei que regerá as próximas eleições,
gostemos ou não gostemos dela.
Se você pensa em
candidatar-se a vereador/a, ou quer apoiar a candidatura de alguém que você
considera merecedor do seu voto, tenha em mente o quociente eleitoral. Se seu
candidato não for eleito, sua votação ajudará a eleger outro candidato do mesmo
partido ou da mesma coligação. Se esse outro candidato tem o mesmo ideário
político e obedece as normas do partido, você terá ajudado a eleger um vereador
semelhante ao seu candidato. De certa maneira, será também vitorioso na
eleição.
Mais frequente, porém, é a derrota e a frustração
de pessoas bem-intencionadas mas desinformadas. Ao se apresentarem como
candidatas, elas mobilizam familiares, amigos e vizinhos para a campanha.
Terminadas as eleições, elas percebem que sua votação só serviu para engordar o
quociente eleitoral do partido ou da coligação… Descobrem, tarde demais, que
eram apenas “candidatos alavancas”.
É evidente que os cristãos leigos e leigas podem e
devem participar de campanhas eleitorais, mas é preciso que essa participação
tenha em conta as regras do processo eleitoral e os propósitos da candidatura.
Voto para vereador/a não se “perde”, porque conta como legenda para o partido
escolhido. Não esquecer que o voto vai primeiro para o partido e só depois para
o candidato.
PEDRO RIBEIRO DE OLIVEIRA
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