segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Carro de Itarantim é destaque no Encontro Estadual de Carros Antigos de Vitoria da Conquista.
Manoel Lopes.

O Encontro Estadual de Carros Antigos de Vitória da Conquista reuniu entusiasta de todo estado da Bahia, contribuindo com a manutenção da cultura e história automotiva da região Sudoeste. Realizado nos dias 15 e 16/10 no espaço Glauber Rocha, o evento foi marcante carros raros de décadas passadas, no evento um dos  fuscas mais velho do Brasil ficou em exposição, datado de 1949.
Um destaque especial foi a Rural de Robson Lacerda, “Robinho” Rural que tempos atrás fazia a alegria da família Lacerda, ficou em destaque na exposição para deleite dos apreciadores de carros antigos. A história da Rural no Brasil é interessante.
Rural Willys é um utilitário que foi produzido pela Willys Overland nas décadas de 1950, 1960 e1970 no Brasil. Na década de 1970, passou a ser produzida pela Ford do Brasil, que comprou a fábrica da Willys em 1967, mantendo inalterados o nome Rural e praticamente todas as características do veículo.
No Brasil foram produzidas versões com tração4X4 e 4X2, com motores a gasolina de seis cilindros em linha e cilindrada de 2.6 ou 3.0 litros (opcional). O motor de 2.6 litros, ou 161 polegadas cúbicas, foi o primeiro motor a gasolina fabricado no Brasil e também equipava outros veículos da fábrica Willys, como o Jeep e o Aero. O motor 3.0, utilizando o mesmo bloco, equipava o Itamaraty. A partir do segundo semestre de 1975, até o final da produção, em 1977, a Rural foi fabricada com motor Ford, denominado OHC, de quatro cilindros e 2.3 litros de cilindrada. Em todas as versões, tinha potência aproximada de 90 hp (cavalos-vapor), adequada à época e características do veículo.














sábado, 3 de setembro de 2016

O protagonismo das mulheres Democratas.

A sociedade itarantiense, como no resto do país, é culturalmente de predominância machista. Porém a maioria da população é feminina, mesmo assim, percebe se que a representatividade das mulheres, no universo politico, não chega a 10%,mas essa constatação vem sendo modificada, pois  a mulher parece que vem ganhando, embora de forma tímida, mais espaço no campo politico.
Em Itarantim, os Democratas apresentam uma proposta de politica diferenciada, onde as minorias tem voz: os negros, os deficientes, a população do campo e um destaque especial para as mulheres que é maioria na população. Dados da última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio, divulgada pelo IBGE em 2013, indicam que viviam no Brasil 103,5 milhões de mulheres, o equivalente a 51,4% da população e, mesmo assim, tem sido  ao longo da historia desprezadas e ate mesmo esquecidas como sujeitos de direitos, e por esse aspecto elas estão na lista dos grupos de minoria. Entendendo minoria nas palavras de Hannah Haraddit como “não sendo associado a grupos em menor número em uma sociedade, mas, sim, ao controle de um grupo majoritário sobre os demais, independente da quantidade numérica.” Essa falta de protagonismo feminino na politico é refletida no poder legislativo e também no executivo e judiciário onde não se percebe a presença das mulheres de forma expressiva nos cargos de poder.
Na contramão desse negativo aspecto histórico do Brasil e consequentemente de Itarantim, os Democratas abrem um espaço importantíssimo para as mulheres, primeiro com a Sra. Michele Martins, esposa de Paulo Construção, que tem uma ativa participação nas tomadas de decisões do partido, depois com a comissão feminina da campanha que vem se destacando de forma valiosa, também não se pode deixar de relatar a aliança com o PMB (Partido da mulher brasileira) e principalmente o grande número de mulheres itarantienses que abraçaram a ideia dos Democratas, fazer uma politica diferenciada em que todos tenham o mesmo tratamento.

As mulheres de Itarantim perceberam que estão diante de uma oportunidade impar, que é reverter esse quadro desfavorável, essa oportunidade se apresenta através dos Democratas, com suas lideranças femininas e com uma proposta de Politica diferenciada, onde a mulher também tem voz, é essa voz que os Democratas querem representar através de Paulo Construção.

terça-feira, 9 de agosto de 2016

Itarantim: Não ao fisiologismo político.



Algo incompreensivo no sistema político brasileiro é a coligação. Como explicar a serventia de uma coligação? E para piorar, em alguns municípios, a coligação beira a insanidade. Em Itarantim o candidato a prefeito do PP, que é apoiado pelo atual gestor, tem uma coligação que compreende treze partidos, sendo que dos treze, em nível Estadual e Nacional, não são da mesma base ideológica - política.
Essa coligação municipal deveria ser por motivos ideológicos ou se unirem para ganhar maior representatividade. Porém estamos diante de uma majoritária com um projeto claro, se manter no governo municipal, e assim, permanece com sua hegemonia de poder politico e econômico. E a base o que ganha? Um candidato que pleiteia a prefeitura não pode ter a obrigação de arrumar emprego para toda a base aliada, caso seja eleito, pois o fracasso é algo certo. Pelo que é observado na coligação citada, à lei da oferta e da procura se aplica. Quando a procura é maior que a oferta, no caso há menos cargo do que procura, a briga por um cargo é uma constante, e isso é visto em todo momento, a começar pela indicação para  vice, que foi uma luta, uma indecisão, e só na reta final foi decidido. Não dá para vislumbrar um governo bem sucedido, sendo que a sua coligação é composta por um número tão grande de partidos. No primeiro desentendimento, de qualquer natureza “o que é solido se desmancha no ar”, pois as alianças politicas foram movidas por interesses pessoas e não de ordem ideológicas – politicas. Precisa se acabar com o fisiologismo politico, é preciso de políticos que defendam os seus ideais e que esses ideais sejam em prol da população, sem troca de favores.
Itarantim precisa de um governante sério, honesto e que não tenha, na sua base, um arrastão de pessoas cobrando seus favores, querendo um emprego ou cargo. Um governo que represente os anseios da população. Politica se faz com racionalidade, com coerência e com “pé no chão”, um bom governo se constrói para o povo e com o povo. A coligação “com a força do povo” que têm apenas três partidos DEMOCRATAS, PMDB E PMB, representa a politica sem troca de favores, sem compra de votos, sem “rabo preso”. É essa forma de fazer política que ITARANTIM deseja e reconhece em PAULO CONSTRUÇÃO.


segunda-feira, 25 de julho de 2016

Os 10 Mandamentos de Maquiavel

     O objetivo de escrever estes 10 mandamentos maquiavélicos, foi para tentar sintetizar a ideia de sua obra prima “O Príncipe”.

1° Zelai apenas pelos vossos próprios interesses
    Maquiavel não conseguia ver o mundo como uma unidade, era cego moralmente. Para ele, a humanidade era uma legião de indivíduos ingênuos e brutos, e que esses brutos poderiam oprimir os ingênuos para alcançar os seus fins; pois, pensava ele: “A força é direito; portanto, o forte deve defender sua força e fazer leis para sua própria proteção contra os fracos. O dever do fraco é servir o forte, e o dever do forte é servir a si mesmo”.
2° Não honreis a mais ninguém além de vós mesmos
     Escreveu Maquiavel: ”Aquele que é a causa da grandeza de outro é tolo. Pugnai pelos interesses de outros apenas quando puderdes fazer bom uso deles. Mas no momento em que esse outro tornar-se popular matai-o. Para o homem ambicioso é imperativo não possuir rivais.” Em sua opinião, para que um país ou nação fosse bem sucedido, se fazia necessária apenas a existência de um chefe, e que todas as outras pessoas deveriam ser escravas, ou seja, um príncipe só pode receber benefícios e nunca conceder.
3° Fazei o mal, mas fingi fazer o bem
     Ele acreditava piamente no valor da insinceridade, sempre aconselhava aos estadistas a nunca serem honestos, e afirmava que ser bom é prejudicial, mas que o importante é parecer ser bom; pois, com a finalidade de preservar seu poder, o príncipe, quando necessário, deve cometer roubos, agir contra a justiça, e outras barbaridades mais, porém, os seus súditos não podem desconfiar, devem acreditar, ingenuamente, que o príncipe é uma criatura nobre, honrada e digna de reverência.
4° Cobiçai e procurai obter tudo o que puderdes
     De acordo com o seu código de conduta, o príncipe deve correr atrás de tudo que ele desejar, não importando, de maneira nenhuma, os direitos dos outros, mas, avisa ele, “Roubai tudo o que puderdes e silenciai os que se queixarem; aparentai ser sempre um príncipe liberal”; ou seja, Maquiavel diz ao príncipe, que controle a sua cobiça, não porque considere isso um erro, mas porque roubar de mais de seus concidadãos pode acarretar a ira deles, e eles poderiam tramar contra o próprio príncipe. Assim, ele aconselha que roube dos estrangeiros que seriam fracos no propósito de realizar alguma vingança.
5° Sede miserável
     Maquiavel aconselha que o príncipe, guarde seu dinheiro e gaste o dos outros. Afirmando que um príncipe não pode ser generoso com os seus súditos, pois, se chegar a esse ponto de tamanha generosidade, todos os seus súditos ficaram contentes, mas depois quando os seus fundos se tornarem escassos, será obrigado a aumentar os impostos do seu povo. Em se tratando do dinheiro pilhado nas guerras, com este sim, o príncipe deve ser generoso, pois desta forma, a população o louvará e estará disposta a lutar e morrer por ele em novas batalhas.
6° Sede Brutal
     Um príncipe nunca pode ser suave no seu comando, tem que ser brutal, porque, escreveu Maquiavel “somente um bruto pode ser um grande rei”, do contrário, todos os que amaram a justiça, ou foram benevolentes tiveram um destino cruel. Em suas palavras: ”Um príncipe, para observar a obediência de seus súditos e o respeito de seus soldados, terá que sufocar em si o homem e desenvolver a besta.”
7° Lograi o próximo toda vez que puderdes
     Ele recomenda ao príncipe que seja feroz que nem um leão e astuto que nem uma raposa. Pois, pensa ele, que para derrotar seus inimigos o príncipe deve convertê-los em brutos, e dessa forma, agir como uma raposa para obter sucesso.
8° Matai os vossos inimigos e, se for necessário os vossos amigos
     Maquiavel viveu numa época onde era comum queimar pessoas nas fogueiras, só por terem uma outra religião, jogar pessoas aos leões por diversão, como se estivéssemos indo assistir à uma partida de futebol, então, matar inimigos e até mesmos assassinar os próprios amigos eram atitudes aceitas como via de regra do mundo daquele período.
9° Usai a força, em vez da bondade, ao tratardes com o próximo
     Quem não se lembra da famosa frase “não quero ser amado, quero ser temido”, é nesse mandamento que ele trata desse assunto. Em suas próprias palavras ele o expressa assim:“Quando tiverdes um príncipe rival fora dos vossos domínios, fazei uma investida contra ele e destrua inteiramente as raízes de sua família”; aqui ele quis dizer, para matar todos da família sem deixar sobrevivente algum, porque, este, algum dia, pode querer se vingar do mal que você cometeu a sua família; e continua ele: “um homem ambicioso não pode ser cruel apenas em parte; sê-lo-á de um modo completo ou terá de renunciar à sua ambição. Quando tiverdes de vos apoderar de um Estado, ou de roubar um homem, deverás empregar toda a violência de uma só vez, para que o ofendido dela se esqueça depressa; por outro lado, se fordes obrigado a conceder benefícios, concedei-os pouco a pouco, a fim de que eles sejam sempre lembrados. Um tirano deve manter-se pela força e não pela boa vontade de seus súditos.”
10° Pensai exclusivamente na guerra
     “Um príncipe deverá dedicar-se exclusivamente à arte de matar, pois a guerra é a única arte a que se deve dedicar um governante.” O príncipe deve estar sempre compenetrado na arte da guerra e não se distrair dela em nenhum momento. Em tempo de paz, ele deve se preparar para a guerra, todas as suas leituras, jogos e etc. tem que haver um fim de se preparar, criar estratégias, para uma futura conquista ou defesa de seus interesses, pois, no mundo maquiavélico todos os caminhos conduzem à guerra.
    
     Este texto foi um pouco das teorias encontradas no seu livro “O Príncipe”, espero que tenham gostado, se não, critiquem o quanto quiserem, mas lembrem, sempre com respeito e palavras adequadas.

Escrito por: Eduardo Logan
Baseado no livro:
THOMAS, Henry - A história da Raça Humana,
Porto Alegre, 3ª edição – Ed. Globo

quinta-feira, 21 de julho de 2016

O sucesso do PMD Democratas.

O Democrata de Itarantim criou um excelente instrumento de consulta popular o PMD ( Plano Municipal de Desenvolvimento), essa ferramenta, desde o dia 04 de  julho, vem sendo usada com o intuito de  saber  do  povo as  suas angústias, suas dificuldades, e também as soluções, tudo isso feito com bastante atenção e cuidado para que nada fique de fora. O povo precisa ser ouvido nos seus mais profundos dilemas, e, é a partir dessa consulta que o Democrata vai  construir um Projeto de Governo que contemple a real necessidade do povo.

Para tanto, foi executado  um cronograma. Veja  um breve recorte histórico da Execução do PMD.
“Estivemos na noite segunda-feira, 04 de julho, no Bairro Bob Kennedy, dialogando com a comunidade sobre os seus problemas enfrentados e com o descaso da atual administração. A juventude anda revoltada com o abandono do poder público para com o esporte, a situação precária da rua Clério Correia de Melo, a falta de um posto médico, o descaso com o cemitério local e principalmente o esquecimento da atual administração para com o bairro, umas das queixas mais ouvidas nessa nossa primeira reunião do PMD (Plano municipal de desenvolvimento)”
“Na noite de sexta-feira, 08 de julho, na residência dos amigos Hélio e Valdelice ouvimos a comunidade da Vasco da Gama, conhecida como Rua da Palha. Estamos atentos às demandas do nosso povo que pediu mais atenção com aquela comunidade esquecida por gestores há décadas. O PMD tem nos dado a oportunidade de discutirmos os problemas e sonharmos com um futuro melhor”.
“Já na segunda-feira, 11 de julho, conversando com a comunidade do Bairro Tancredo Neves. A população anda na bronca com a atual administração que em todo esse tempo de gestão, nada de novo proporcionou a um dos bairros mais populosos da nossa cidade”.
“A reunião do dia 15 de julho foi na rua Edward de Brito Landi, na residência da Senhora Rosa e saímos muito feliz com o resultado de mais essa reunião do PMD, pois o povo daquela comunidade apontou soluções para problemas antigos, como por exemplo, a  iluminação da rua que é precária e também o esgotamento que precisa ser repensado”.
“Já no penúltimo dia do PMD, o grupo visitou o Distrito de Ribeirão do Salto, onde ouviu diversas queixas,  entre elas ressalta a falta de compromisso do gestor atual com a saúde e a educação”.

“Já no último dia do nosso PMD, dia 19 de julho, na  casa de  Antônio Bacuri,  ouviu se as ideias do  povo, que mesmo com a chuva se fez presente e não poderia ser diferente as reclamações se concentraram, em um governo apático, sem direcionamento e totalmente perdido. A chuva de ideias são na direção de compromisso com o povo”
Um Projeto de Governo que almeja sucesso precisa, antes de qualquer coisa, saber do povo quais  são os seus maiores anseios, suas soluções e juntos (governo e povo) resolvê-los, nessa perspectiva o povo  apontou vários caminhos e são esses que irão direcionar a construção do Projeto de Governo do Democrata.  



Dicas para Candidatura a Vereador/a

Em outubro elegeremos prefeito/a e vereadores/as de nosso município e os partidos precisam definir os e as candidatas. Dirigentes políticos buscam pessoas de prestígio em sua comunidade ou região para se candidatarem à Câmara Municipal. Nesse momento acende-se uma esperança: se eu trabalhar bem e for eleito vereador, poderei fazer muita coisa por minha cidade”. Ao conversar com amigos e vizinhos, será estimulada a candidatar-se “porque nossa comunidade precisa de representantes honestos e dedicados como você”. A pessoa sabe que não é fácil se eleger mas o político que a convida diz que ela terá todo apoio do partido, inclusive o custeio do material de campanha. Medidos os prós e os contras, a pessoa conclui “não custa tentar: se eu for eleito, ótimo; se não for, terei feito minha parte para a moralização da política”. O que ela não sabe, é que – com a melhor das intenções! – ela talvez ajude a eleger os mesmos políticos que ela critica. É que a eleição para vereador – bem como de deputados estaduais e federais – depende de se obter o quociente eleitoral. Se você, leitor ou leitora, não conhece este ponto da legislação brasileira, leia o texto a seguir para não se deixar enganar por quem maneja o processo para tirar vantagens pessoais.
              A quantidade de vereadores varia entre o mínimo de 9 ao máximo de 55, conforme a população do município. Muita gente pensa que as vagas na câmara municipal vão para os candidatos mais votados, mas não é bem assim. Um candidato pode ser eleito ainda que receba menos votos do que outro, desde que seu partido atinja o quociente eleitoral. Para entender o que significa isso, imaginemos um município com 6.000 eleitores. Destes, 1.500 deixaram de votar, votaram em branco ou anularam o voto. Ficam, então, 4.500 votos válidos. Como a câmara municipal tem 9 vagas, o quociente eleitoral é 500 votos. (Divide-se o número de votos válidos pelo número de vagas). Ou seja, o candidato que obtiver 500 votos ou mais será eleito vereador nesse município.

Acontece que dificilmente um único candidato recebe votos suficientes para chegar ao quociente eleitoral. Aí entra o partido político: soma-se a votação de todos os candidatos do mesmo partido mais os votos dados para a legenda. A cada soma de 500 votos o partido ganha uma vaga para os seus candidatos. Assim, um partido cujos candidatos receberam ao todo 1.500 votos, tem 3 vagas na câmara municipal. Aí, sim, é considerada a votação individual, pois as vagas do partido são distribuídas conforme a votação. Os candidatos mais votados são diplomados vereadores, ficando os seguintes mais votados como 1º, 2º e 3º suplentes. Já o partido que não tiver pelo menos 500 votos fica sem representantes na câmara municipal. Para preencher as últimas vagas, o número de votos necessários pode ser inferior ao quociente eleitoral. São as “sobras” que vão para os partidos que tenham feito no mínimo um vereador.
Agora vem um detalhe muito importante da lei: ela permite que um partido apresente um número de candidatos até 1,5 vezes superior ao de vagas. No caso das coligações de dois ou mais partidos o número de candidatos pode ser até 2 vezes maior do que as vagas em disputa. Em nosso exemplo, para uma câmara com 9 vereadores, cada partido pode ter 14 candidatos, e cada coligação pode ter 18 candidatos. Isso explica por que os partidos lançam tantos candidatos: quanto mais votos eles trazem, mais chance tem o partido ou coligação de atingir o quociente eleitoral e eleger os candidatos com maior votação individual. E quem serão eles: as lideranças de comunidade, ou políticos profissionais, experientes nas artimanhas eleitorais?
Este é o sistema eleitoral brasileiro. Está em pauta uma Reforma política que proíba coligações em eleições proporcionais. Mas como ela ainda não foi feita, esta é a lei que regerá as próximas eleições, gostemos ou não gostemos dela.
              Se você pensa em candidatar-se a vereador/a, ou quer apoiar a candidatura de alguém que você considera merecedor do seu voto, tenha em mente o quociente eleitoral. Se seu candidato não for eleito, sua votação ajudará a eleger outro candidato do mesmo partido ou da mesma coligação. Se esse outro candidato tem o mesmo ideário político e obedece as normas do partido, você terá ajudado a eleger um vereador semelhante ao seu candidato. De certa maneira, será também vitorioso na eleição.

Mais frequente, porém, é a derrota e a frustração de pessoas bem-intencionadas mas desinformadas. Ao se apresentarem como candidatas, elas mobilizam familiares, amigos e vizinhos para a campanha. Terminadas as eleições, elas percebem que sua votação só serviu para engordar o quociente eleitoral do partido ou da coligação… Descobrem, tarde demais, que eram apenas “candidatos alavancas”.
É evidente que os cristãos leigos e leigas podem e devem participar de campanhas eleitorais, mas é preciso que essa participação tenha em conta as regras do processo eleitoral e os propósitos da candidatura. Voto para vereador/a não se “perde”, porque conta como legenda para o partido escolhido. Não esquecer que o voto vai primeiro para o partido e só depois para o candidato.

PEDRO RIBEIRO DE OLIVEIRA